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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Simplesmente cinema

Depois de longas semanas sem postar, aqui estou novamente. Vim falar de algo que me agrada muito: cinema. Mas como o termo é muito generalizado, resolvi escrever sobre um movimento especifico, o Dogma 95.
O movimento é dinamarquês, foi criado na década de 90 pelos diretores Lars Von Trier e Thomas Vinterberg, e tem dez regras que necessariamente devem ser seguidas. São elas: filmar em locações, sem cenários artificiais; utilizar somente som direto e sem trilha sonora; usar câmera na mão ou no ombro; filmar em cores e sem iluminação artificial; trucagens e filtros são proibidos; não utilizar nenhuma ação artificial; referências geográficas e temporais ficam proibidas; os filmes de gênero são inaceitáveis; o formato deve ser 35 mm, e o diretor não deve ser creditado. (Pra quem quiser saber mais sobre o movimento: http://www.facasper.com.br/cultura/site/noticia.php?tabela=noticias&id=31).
A intenção do Dogma é de se fazer um novo cinema voltado à sua simplicidade, ou seja, buscar a pureza e, tentar deixar o cinema “real”, mais verdadeiro. Mas como? Se o cinema por si só, já é falso? Nada é verdadeiro no cinema. Nem os filmes documentais são inteiramente verdadeiros, já que é uma verdade mostrada a partir do ponto de vista de alguém, ou seja, é a verdade de uma ou de várias pessoas, mas não é uma verdade universal. Afinal, estamos falando de cinema, e não de um “reality show”.
A idéia de se buscar certa “pureza” no cinema e tentar voltar à sua simplicidade é muito boa. No entanto, tais regras, impostas pelos criadores do movimento, ferem a liberdade de se fazer cinema. Ferem tanto que, em certos filmes, seus próprios fundadores as quebram. Um exemplo disso são os filmes Dogville e Dançando no escuro, de Lars Von Trier. Ambos os filmes são ótimos, porém não têm nada do Dogma 95.
E não é só isso! Além dos dois filmes citados (que definitivamente não fazem parte do movimento), Festa de família e Os idiotas, foram assinados por seus diretores, quebrando a regra de que os diretores não devem ser creditados. E por incrível que pareça, são justamente os dois primeiros filmes do Dogma 95. Pra mim, isso é uma prova de que tudo que é radical demais não pode dar certo, não por muito tempo.
Por isso, pergunto a vocês: qual é a vantagem de se fazer um movimento tão radical, se nem o seu próprio criador consegue seguir regras que, ao meu ver, são absurdas? Bem, talvez tudo não passe de uma jogada de marketing (século XXI amores!), já que os diretores que fazem parte do movimento passaram a ser mais evidenciados depois de sua criação.
Particularmente, acredito nessa volta ao cinema simples, bonito e com histórias interessantes a serem contadas. No entanto, não acho que a imposição de regras vai facilitar as coisas, pois ainda acredito que com uma boa idéia na cabeça e uma câmera na mão dá pra se fazer cinema de qualidade.

17 comentários:

Insano Mor disse...

cinema de boa qualidade é, simplesmente, cinema de boa qualidade. não importa quais artificios foram usados nas filmagens e... ahh Linao, va se fude vai! :D

Gabrielly disse...

hdiasuhduaishduishad
Linão... espere e verá!
Vamos ver como vc vai seguir essa sua futura profissao!
muuuuuuuuuhahaaaaaa!

:*********


*ps: adorei o texto"

Bar-rata disse...

bem, se eu fosse um cineasta, faria um filme onde os rostos não aparececem... seria possivel apenas reconhecer as personagens pela silhueta e pela voz (Nem, pelo nome, pois eu não os daria nome).

Seria algo mais próximo de Vidas Secas, mas penso que o mais importante, o que define a personagem são seus feitos e sua personalidade.

Efeitos especiais, visuais... Isso continuaria tendo (Não, DogVille foi um excesso), mas não seria o foco.

O Travesseiro disse...

oO aline, realmente você colocou o atraso em dia (depois de váááários, incansáveis, intermináveis, incontáveis pedidos).
Bahhh, não gosto de regras, regras foram feitas para serem quebradas e fim. ;] ("Se hay govierno, soy contra" (vai treinando o espanhol ae ;p)
Agora, sobre cinema, eu acho que o ponto forte do cinema é passar TODAS as emoções do autor para a platéia. Por exemplo, um quadro não tem som, um livro não tem cor, um filme pode ter tudo. Não sei se eu concordo com essa simplicidade do cinema, além do mais, você tá falando com um aspirante à engenheiro, as coisas foram inventadas para serem usadas. Liberem os efeitos visuais! x] ("The Wall" por exemplo, é muitíssimo bom, e é quase todo de efeitos...).
Ah, sobre o que você disse que é a "verdade de uma pessoa" e não a verdade universal; então, o que seria a verdade universal? a verdade vista por quem? Não existe uma verdade, existem infinitas "verdades".
E sobre a sua pergunta do penúltimo parágrafo: volto a dizer que não gosto de regras, e não gosto de coisas radicais (radicalismo é cego, e contrário a algo harmonioso); portanto, apesar de a idéia ter algo de bom (fazer um filme com coisas simples (POP! Filmes!!! \o//), o jeito como ela foi (im)posta é que está errado. Claro que isso é apenas o que eu acho, e portanto não vale muita coisa x)
Espero mais posts aline ^^


Ps.: Ninguém mais reparou como aparecem coisas estranhas no "verificação de palavras" aí de baixo?

Anônimo disse...

A "verdade universal", pelo sentido do texto, acho que quis dizer o mais próximo da REALIDADE, não verdade, certo? ;)

O cinema, como a literatura, a pintura, a música, etc.. é uma manifestação artística, e assim como tais nele ainda vão surgir novas técnicas, movimentos. Assim nascem as tendências, e é complicado julgá-las melhores ou piores. São estilos muito diferentes entre si, a verdade vista de várias formas. Que obra é mais rica: A monalisa do da Vinci ou Guernica, de Picasso?

Achei o movimento interessante vendo deste lado, porque vai fazer surgir (ou ressurgir) um outro jeito de fazer cinema. Melhor ou pior? não sei, mas mais econômico, com certeza! huaih
E o negócio funciona mais como um guia, já que o segue quem quer, não? então acho que não tem muito essa de tirar a liberdade de se fazer cinema..

depois queria entrar nessa questão "o ponto forte do cinema é passar TODAS as emoções do autor para a platéia. Por exemplo, um quadro não tem som, um livro não tem cor, um filme pode ter tudo."
e tinha mais mil coisas pra escrever, mas falta tempo! quem sabe mais tarde ;)

Unknown disse...

Então... cá estou! heahie Sobre essa coisa de se impor regras... como disse no texto, acho que impor regras não vai ajudar nem um pouco nessa busca pela "pureza" do cinema, e já que, a vantagem do cinema é de se passar (ou pelo menos tentar, já que somos seres humanos, e como tais, imperfeitos) TODAS as emoções do autor, acredito sim, que regras como essas ferem a liberdade de se fazer cinema. Tanto é que os próprios criadores do movimento não conseguiram cumpri-las nem no primeiro filme do Dogma (¬¬).

Quanto a verdade universal... sim Leka, você entendeu o que eu disse ;D

E cara, não é que eu seja contra efeitos visuais e tal. Também acho que o que foi inventado deve ser usado sim! Mas também acredito que a maioria dos filmes com efeitos exagerados, servem para esconder um roteiro mal escrito. No entanto, adimiro demais quem consegue abusar dos efeitos em seus filmes, e que tenham um roteiro bem feito. Matrix é um exemplo. Pra quem quer só ver efeitos e "super" lutas ele é bem legal, e pra quem quer ir mais além e pensar nos conceitos filosóficos que ele tráz, também é bem interessante. E essa volta à simplicidade do cinema, é quase que um protesto(ou talvez seja mesmo um protesto) contra esses filmes sem conteúdo. É um "por favor, não assistam filmes feito amebas, pensem no que ele pode te fazer pensar!" Gente, pensar faz bem! heiuhiueheiuoh

Na real Leka, esse movimento não segue quem quer (aposto que você não foi ver o link né ;P). Eles assinaram um tipo de "acordo" de que seus filmes cumpririam aquelas regras. Por isso acho que isso tira a liberdade. Não gosto de regras! Somos condenados a sermos livres, lembra? aheoheiu Também acho que o tempo faz sugir novos jeitos de se fazer cinema, como o cinema novo no Brasil e na Argentina(há, cinema argentino baby ;)). Mas por favor, sem regras. Regra é para otário!

ps: as vezes eu erro a verificação de palavras ¬¬'

Anônimo disse...

Sim, eu vi o link antes de comentar.. E como já falei, ninguém tá sendo obrigado a assinar o dogma, assina quem tá de acordo. Eles falam em regras, sim, e eu também sou contra as regras, mas repito: funciona como um guia (já que nem seus próprios autores seguem à risca as regras).

Eu não só vi o seu link, como também entrei no site oficial do movimento (http://www.dogme95.dk), e olha o que eu achei (pelo visto você não fuçou o site né.. ;p):
"The ’dogme’ rules should be considered ’symbolic’ and not as a means to remaining secretive or hidden."

"There is an implicit duplicity in The Dogme95 Manifesto. On one hand it contains a deep irony and on the other it is most serious meant. Irony and seriousness is interlinked in inseparable. What we have concerned ourselves with is the making of a set of rule. In this sense it is a kind of play, a game called ’rule-making’. Seriousness and play goes hand in hand. A clear example of this is that the very strict and serious Dogme95 Manifesto was actually written in only 25 minutes and under continuous bursts of merry laughter… Still, we maintain that we are in earnest. Dogme is not for fun. It is, however, both liberating, merry and almost fun to work under such a strict set of rules. It is this duplicity which is the magic of ’dogme’."

É, ta grande.. Mas resumindo... Tem a parte séria do negócoio, mas foi feito na brincadeira, é tudo formalidade a questão das regras e tal, mas a intenção de combater a palhaçada do cinema hollywoodiano é séria (ou só jogada, mas é claro que eles não admitiriam isso né..).
Outra coisa: se há uma regra, no sentido de regra mesmo, é preciso que haja quem confira se estas estão sendo seguidas (ta aí nossa ilustre polícia), e o manifesto não parece ter nenhum tipo de fiscal..

(Só mais um pouquinho? ;p) Agora uma coisa boba, mas até tem sentido.. Já que saiu aí o clássico "as regras foram feitas pra serem quebradas", quem sabe eles não pensam nisso também? Fizeram um conjunto de regras para serem quebradas? Quer algo mais irônico? ;)


Ps.: poxa, achei que era a única que fazia isso na verificação! hauiha

O Travesseiro disse...

Eu continuo achando que isso bloqueia muito, igual uma historinha que eu conheço, pode contar? É assim:
Estava lá o menininho todo contente, no pré 4, primeiro dia de aula, chega a professora e diz "hoje, para conhecer vocês melhor, eu quero que me façam um desenho, o que vocês quiserem" e aí foi o menininho, já imaginando um caminhãozinho azul, quando a professora continuou "mas precisa ser uma flor", então ele imaginou uma maragarida azul, e, novamente, com o lápis já encostando no papel, a professora o interrompe "e eu quero que seja uma rosa", obediente, ele pensou "pelo menos ainda posso pintá-la de azul", qual não foi sua surpresa quando ouviu a professora falar "e para terminar, pintem-a de vermelho".
O que isso tem a ver com o assunto? Bem, eu também não sei.
Brincadeira, eu sei sim, essa linha de cima foi só um lapso de influência do livro que a aline me deu x). Falando "sério" agora: tipo, o cara quer fazer um filme sobre uma viagem intergaláctica, com luzes e objetos voando, e aí vem a "professora" e fala pra ele que não pode ter nada disso. O professor também é só um guia sacou? Por isso que ultimamente, pensando, eu tenho ficado com um pé atrás em relação à escola.
Sobre qual quadro é melhor, Monalisa ou Guernica, bom, vou passar para a música que eu conheço um pouco mais. Por exemplo, você pode dizer que Bach é o maior músico clássico, enquanto Jaco Pastorius é o melhor baixista de funk. Obviamente não dá para estabelecer uma comparação direta entre os dois, mas, dizer, por exemplo, que ambos são seus preferidos, eu acho que é um pouco (ou muito) de falta de auto-piedade. Não tem como, eu prefiro Jaco do que Bach, é simples.

O Travesseiro disse...

Ahh, lembrei, sobre o "pensar faz bem" citado pela nossa querida companheira de discussões, Aline. Bom, Erasmo de Rotterdã e o meu pai discordariam de você em parte. Primeiro, uma explicação mais geral, você nunca ouviu falar que os parvos são os mais felizes? Agora, explicando o meu pai: ele só relaxa da meia noite às 6 (e olhe lá) durante a semana, quando chega o esperado, justo, merecido fim de semana, ele quer mais é relaxar, não pensar em absolutamente NADA, e um modo que ele faz isso? Assistindo filmes que não passam simplesmente NADA x).
Voltando para a leka: O cinema hoolywoodiano não tá uma palhaçada, ele só expressa o que a sociedade quer assistir. Se há tantos filmes horrivelmente ruins que fazem sucesso, é porque alguém os assistem certo? Então tipo, não vai ser meia dúzia de diretores "alternativos" que farão com que as grandes empresas cinematográficas tranquem as portas. Talvez isso traga à tona aquela velha discussão de "você sozinho pode mudar o mundo" contrapondo com o "uma andorinha só não faz verão" etc etc. Bom, como já explicitado anteriormente, eu me enquadro completamente na imagem de andorinha (eu sou uma andorinha ^^)
Curtas: Você precisa de fiscais para fazer o certo? porque eles precisariam?
As regras devem ser quebradas porque elas existem ¬¬, se elas não existissem não precisariamos gastar nosso tempo burlando-as.

Acabou, acabou, acabou, hm?

ps.: porque não colocam palavras que realmente EXISTEM?

Unknown disse...

Então... que bom que você leu o livro que eu te dei! uhehaehoiuhe
Cara, eu também acho que mesmo que essas regras sirvam apenas como guias, elas acabam bloqueando sim! Mas não acho que o movimento seja um completo absurdo. Só não gostei das regras. Mas acho que todo movimento artístico é válido, mesmo que eu não goste dele.

Quanto ao cinema hollywoodiano, também acho que, se tantos filmes ruins fazem sucesso, é porque muita gente assiste.No entanto, não deixa de ser uma palhaçada. E não acho que "meia dúzia" de cineatas alternativos vão mudar isso. Talvez eles nem queiram isso. Talvez eles só queiram fazer diferente. É o que eu gostaria pelo menos.

Quanto ao "pensar faz bem", defendo essa idéia sempre. Não é que eu também não assista filmes sem conteúdo (na verdade eu assisto), a questão é que assistindo só filmes assim, a gente acaba meio que acomodado com tudo, não pensamos em mais nada, não usamos a nossa massa cinzenta, sacou? Aliás, isso não é só em relação a filmes, é em relação a tudo. Precisamos fazer algo que nos estimule pensar.É que, sabe como é, estão falando com uma aspirante (ou quase) à cineata ;PP

E só pra acabar, não sou uma chata que odeia filmes hollywoodianos. Eu só odeio filmes ruins!aheiouhieh Acredito que, (vou me odiar por falar isso), o Rfa tem certa razão no comentário a cima. Cinema de qualidade é cinema de qualidae. Não importa se é hollywoodiano, alternativo, comercial, nacional, o diabo à quatro! O importante é que tenham boas histórias a ser contadas, e ser bem feito. Fim.

ps:seria um ótima! assim pelo menos eu parava de errar ¬¬ (acabei de errar de novo )

O Travesseiro disse...

Não sei ainda, eu sou muito cético com algumas coisas (com tudo talvez?). Por exemplo... eu ia fazer uma comparação agora, mas ficou muito viajada, então vou explicar assim mesmo: pode ser que graaande parte de suas idéias assemelham-se às do movimento artístico, porém, há SEMPRE aquela pequena parte de suas idéias que confrontam o movimento, e é aí que mora o perigo (hiaehiahea); isso agravado pelo fato de que as regras foram escritas (tudo bem, foi de brincadeira? mas eles, como cineastas, devem saber que, pelo fato de estar escrito, já possui um simbolismo maior).
Continuo insistindo na idéia do "guia", não tem como, você será influenciado a fazer algo de um jeito, que na verdade não é seu jeito preferido, e a obra sairá distorcida, SEM conseguir "passar exatamente o que o artista pretendia" (não é essa a finalidade da arte?). Entendeu meu ponto? (é, eu sou contra todo e qualquer movimento artístico, político, filosófico, etc etc...)
E sobre os filmes ruins, bom, foi o que eu falei uma vez pra leka: pop é pop, cult é cult. A definição de cult é ser chato, se fosse legal, todos gostariam, e ele passaria a ser pop. Ou seja, filme pop é feito pra todos gostarem, só pra vender. Ohh que coisa monstruosa! Eles vendem um amontoado de atores renomados envoltos por efeitos especiais! Bom, quem trabalha nos Estúdios também tem que comer (e eles gostam de escargot ;p).

ps.: cvyevwbn
heiaiheahieheia, esse programinha tem muita imaginação (e sempre me faz errar uma vez ¬¬)

Unknown disse...

Bem... então talvez eu queira ser chata mesmo!
;P

ps: cmjykw ¬¬'

Unknown disse...

Ou talvez a arte esteja morta e enterrada... Mas isso não impede que algumas pessoas tentem trazê-la de volta a vida.

Anônimo disse...

alguns pontos sobre o moonte de coisa legal que vcs escreveram:

primeiro: quanto à comparaçao entre obras: é claro que você pode preferir uma ou outra, mas eu, particularmente, não me vejo no direito de julgar qual é melhor!

segundo: boa a historinha do pré 4, realmente tira a liberdade de fazer arte, mas nao acredito que isso a extingua (extiga?). é só mais um movimento como tantos outros que já ocorreram.. E nem por isso a arte deixou de existir.

terceiro: o que eu chamei de palhaçada de Hollywood é exatamente isso: fazer filmes que querem ser vistos, e nem sempre (ou quase nunca?) de qualidade. Bom, mas ele nasceu pra isso certo? Mas não deixa de ser revoltante pra gente que gosta de filmes bons e sabe o quanto são de difícil acesso por não serem "hollywoodianos"..

Mais um: acho que já conversamos sobre isso.. vocês estão prezando tanto a liberdade, mas que liberdade? será que somos inteiramente livres pra pensarmos que queremos? liberdade de expressar o que achamos ou pensamos de tudo sim, "não concordo com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direto de dizê-la", mas será que o pensamento é livre? (aah isso de novo? haiuhua)

ps: tenho ctz que esse treco de verificação tá tirando um sarro da minha cara! n é possível que eu erre todas as vezes.. consipirações.. ¬¬

O Travesseiro disse...

Assim oh, vocês estão auto-confrontando as suas idéias. Acompanhem a minha linha de raciocínio:
Existem milhares de filmes hoje em dia que não tem conteúdo nenhum, só falam babozeiras, e foram feitos única e exclusivamente para vender e "dessintonizar" as pessoas do mundo real certo? Isso não se parece com um movimento? Tem certas "regras" e certos "seguidores". E por estar no meio artístico, então eu classificaria essa onde de filmes ruins como um MOVIMENTO ARTÍSTICO.
Aí vem a contradição de vocês duas: dizem que todo movimento artístico é válido e deve ser respeitado e tudo mais, mas tão metendo o pau nos filmes "hollywoodianos"...
Seguindo... Você leka, tá se diminuindo denovo, não fuja da responsabilidade (isso é o que eu chamei de "falta de auto-piedade"). Assuma gostar mais de um quadro do que de outro, diga que este é o melhor desenho do mundo e seja feliz x).
Vou falar sobre a "liberdade" agora: Eu prezo muito mesmo a liberdade, mesmo SABENDO (não achando, sabendo) que eu nunca vou ser inteiramente livre, (ia escrever agora "a não ser que eu viva isolado de qualquer tipo de sociedade", mas, pensando melhor, nem assim eu vou ser livre). Ainda assim, quero que a minha prisão contente-se em reprimir o mínimo; se possível, só o que estiver ligado com o famigerado "bom-senso" (você não leu meus textinhos ainda né?). Portanto, eu tenho o direito de ter o direito de pelo menos usar da ferramenta que eu quiser em meus filmes.
A prisão à que eu estou confinado HOJE não extingue minha capacidade de desenhar, mas dimunui-a muito. Não estou usando todo o meu potencial...
Tipo, eu sei que os movimentos artísticos, filosóficos, políticos etc. são uma coisa normal na história. O que eu tô tentando dizer é que: o problema não é eles existirem, o problema é eles serem nomeados, etiquetados sacou? Não há problema em você querer fazer um filme sem efeitos nenhum pra contrapor a cultura de hoje, o problema é dar nome a isso. Você tá privando você mesmo de ser "uma metamorfose ambulante", que é uma das coisas mais legais da vida!

Acho que agora consegui me expressar bem... até a próxima, nessa mesma bathora, nesse mesmo batlugar, nesse mesmo batcanal ^^

Unknown disse...

Nossa! Como é difícil se expressar com a escrita! aoheiuheiuheiuh
Preciso trabalhar mais nisso! E, preciso definitivamente postar de novo! Só não sei quando... ;P

P.S.: essa verificação em esi já é uma sacanagem! E o meu pc tá loco! haiuohaeiuoehiuoehoieh

Bia Brusantin disse...

Leka...tia poetisa, sobrinha outside, porque revolucionária seria fora do tempo...gostei...bjos