Gente, valeu todos os comentários e pedidos de novos posts, mas acho que aqui estes não serão periódicos, muito menos diários. Vai ser uma coisa meio assim, eventual! Quando surgir um bom assunto (e uma boa vontade.. hehe) vamos escrever algo sobre! Afinal, a vida é curta, e nós andamos meio (?!) ocupadas... Agradecemos de novo os comentários e esperamos que continuem por aí!

Bom, essa primeira foto é do dia 1º de Maio desse ano, tirada pelo fotógrafo Steffen Schmidt, da Associated Press (uma agência de notícias norte-americana). Retrata um manifesto pacifista em Zurique, na Suíça, do Dia do Trabalho. Os policiais, todos armados e protegidos, esperando qualquer movimento duvidoso por parte dos manifestantes para partir pro ataque a força bruta. Frente a eles, a garota manifestante atinge-os com bolhas de sabão. Uma coisa tão simples, em nome daquilo que mais precisamos. Serve de lição a todos aqueles que um dia pensam (ou já o fizeram) em usar da violência como argumento de manifesto, sem entender o verdadeiro intuito deste. Manifestar não significa fazer barulho e queimar coisas. Manifestar é lutar (no sentido figurado ;)) por algo que se quer melhorar, sem piorar ainda mais a situação. É expor suas razões sem perder a razão..jpg)
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E aí, vendo essa foto, alguém me fez enxergar uma coisa bastante parecida: a atitude da menina é a cara do Flower Power, movimento de contracultura hippie dos anos 60 (outro exemplo de que manifesto não precisa ser violento, e sim ter uma boa reinvidicação). Pra quem nunca tinha visto, aí ao lado a famosa foto que dá nome ao movimento, tirada em um manifesto contra a Guerra do Vietnã (22/10/1967, em Washington), pelo fotógrafo Bernie Boston (falecido em 22 de janeiro desse ano).
(Ok, a configuração de página não tá nada legal, eu sei, mas ainda tamo apanhando muito desse treco aqui e agradecemos a compreensão! aihaui)
33 comentários:
Ai ai viu.
Não pode ser no minimo semanal?!?
Eu adoro essas fotos!
Muito legal mesmo, os poderes da flores já esta sobrevivendo há +/- 40 anos!
\o/
É isso galerinha...
nada de guerra por paz!!
e até o proximo post!
PS: to achando que o blog é meu já, neh! xP
;*
ocupadas? ¬¬
ahuahuahuhahua
apesar de vcs serem bem tontinhas
ta bem legal o começo desse blog de voces
manifestaçoes pacificas sao legais, mas aquelas bolhas sao tao... perigosas.
Leka!
Cá estou comentando o seu post no nosso blog! Você é sempre paz e amor e eu critico espirros! Tá aí o que caracteriza o nosso blog. Adorei as fotos. Até o próximo post (já tenho algumas idéias ;D)
a velha historia
"ja tenho ideias"
bla bla bla
rafa, acho que vc falou uam coisa séria, na brincadeira! hahau
Na verdade, essas bolhas são realmente "perigosas" (pras autoridades), porque representam uma força ideológica, que eu acredito ser muito mais forte do que força bruta que a gente tá acostumado a ver ser usada por aí e que, na verdade, não resolve nada...
Meu, nao tenho nem duvidas de que foi ideia da dona Leka esse tema!
dhauidhasudsha
Muito a cara dela!
E viu, qto a configuração, eu adorei essas cores, nao achoque tem que mudar!
Beijossss meninas!
"Leka:
de vez em quando (como agora) passa lá pra verificar as atualizações e causar polêmicas ;)"
Leka quer que eu faça de seu blog um Big Brother!
hdausidhaiushdiuashduisahdiahd
Ah não, que tristeza, você falando que a vida é curta... eu não consegui te ensinar nada mesmo x/...
A vida não é curta nada, não precisa se organizar todo para "arrumar um tempo" para fazer coisas legais, que você queira, é só descobrir o lado legal das coisas que você não quer fazer, sempre tem um lado legal, e quando não tem, é dever seu criar esse lado legal (vem denovo aí a expontaneidade. Se você tá se perguntando "porque denovo?" para de ler agora e vai ver o comentário que eu fiz no outro post).
A vida não é curta não, dá pra se fazer em 20 anos o que muita gente não faz em 80, e são esses últimos, que andam a passos de tartaruga 80 anos, que sempre se preocupam quão curta a vida é.
A vida não é curta não x)
(posso folgar e escrever outro comentário sobre a parte "importante" do texto? ;p se não puder... já foi)
A única pessoa que está causando "polêmica" aqui é o Sr. Alexandre ;P
heiaheiaheia que dramatização tua da foto, "esperando qualquer movimento duvidoso por parte dos manifestantes para partir pro ataque a força bruta". Eu não sei, acho que eles não estavam esperando qualquer movimento duvidoso pra destruir tudo, acho que eles estavam esperando a manisfestação acabar pra ir pra suas respectivas casas no feriado curtir com a mulher e os 2 filhos pequenos sem mais complicações... Você não pode pensar em um policial como a imagem do sistema inteiro, ele é só a ponta da lança, é só uma pessoa normal, como você que gosta de curtir feriados...
Além disso, não sei se eu acredito muito nessa história de "violência não leva a nada", será que não leva a nada mesmo? nada nada? Proudhon, que sabia muito mais disso que eu, acreditava que o único jeito de abalar o sistema era usando a força... não sei até que ponto eu concordo com isso, mas respeito a opinião dele.
É fácil argumentar contra uma pessoa, contra mil, mas tente argumentar contra alguém que você não vê e que nem sabe que você existe, com alguém que para ele, você é só mais um número.
Posso falar só mais um pouquiiinho? É aquela história da batalha entre franceses e alemães na holanda durante alguma das Grandes Guerras (não sei se você conhece essa história). Estavam os dois batalhando a meses, quando vem o natal, todos tristes por estarem longe de suas famílias, é aí que um alemão pula na trincheira francesa com um presente na mãó. Os dois exércitos, que se destruíam a pouco, percebem que do outro lado há uma parte racional por trás da arma (que seria o irracional) e param de brigar. O que mudou? Mudou que antes, eles não atacavam O francês, eles atacavam a IDÉIA francesa, figurativamente matando o exército inimigo. Entendeu o exemplo? (Essa história é real sim).
(E desculpa, prometo que vou tentar escrever menos que vocês nos próximos posts ;x)
apoiado!
bom, deixando de lado o comentario sobre a longevidade ou nao da vida...
Gostei desse negocio de que os policiais sao apenas a "ponta da lança do sistema"; mas vamos falar um pouco sobre a idéia de que o policial nao está preocupado com os manifestantes, e sim em ir pra casa curtir o feriado.. acho que, por ser a ponta da lança, o emprego de policial nao pode ser tratado como comum - uma vez que a sua ação como policial afeta muito amis a vida em sociedade do que a vida de um comerciante, por exemplo (sem dizer que esse segundo é irrelevante na sociedade). A ausência de um policial no trabalho poderia trazer outras consequências do que simplesmente um dia a menos de lucro pra sociedade. Além disso, querendo ou não, o policial está lá representando alguma coisa, um sistema que tem interesse em reprimir a manifestação, e que esperava um ato mais violento, ou poderia apenas colocar ali esses "soldadinhos de chumbo" aparentemente inatingíveis como forma de reafirmar sua autoridade sobre aqueles que a contrariam (ainda não assumi uma posição sobre isso). E pode ser que o policial só esteja preocupado com o fim do expediente, mas ele também pode ter seus valores, e ter escolhido o emprego de policial por realemnte acreditar na instituição a que pertence (será q ainda existem policiais tao honesto, ou é só mais uma viagem?)
Mais uma questão: pense melhor nessa idéia de Proudhon (se é que a força que ele falava era a força física): até que ponto as autoridades seriam racionais em reprimir uma manifestação que usaria da violência pra alcançar seus objetivos? Não sei.. Mas suponhamos que um grupo, seguindo o tal pensamento de Proudhon, conseguisse atingir a liberdade numa sociedade através do uso da violência, quais seriam as bases? uma sociedade em que se usa da violência pra atingir seus objetivos? não nos traria à lei do mais forte? E ai parece que ja criaríamos classes dominadoras e classes oprimidas, culminando novamente numa sociedade hierarquizada.. Quem leu "A Revolução dos Bichos", entende bem o que eu quero dizer..
talvez esteja meio (ou basttante!) confuso o texto, já que são umas idéias que fluíram e foram todas jogadas ai... huaihu
Putz, na moral, não concordei com quase nada que você falou... lá vai eu escrever um mooooonte denovo, vou começar a falar na mesma ordem que você:
Bom, primeiro que todos os empregos são importantes, o emprego de um comerciante ou de um apertador de parafuso da roda esquerda de carrinho de pipoca tem o mesmo peso, a mesma importância para a sociedade do que o emprego de um policial, ou do chefe de um policial. Todos têm a sua importância, ou vai falar que você não gosta de pipoca? Tá, esse fim foi só uma piada, mas o resto é assim mesmo. Acho que eu não preciso dar um exemplo, de como o trabalho de um comerciante é importante, mas é a questão da importância da unidade, se você acha que um dia a menos de lucro pra sociedade, ou pro comerciante não faz diferença, então você acha que o seu único voto na eleição não faz diferença? (eu sei que o meu não faz, mas isso é oooutra história e eu sei que você acredita que o seu voto faz diferença).
Sobre o que o policial representa, esse realmente é um grande problema, eles, mesmo sendo honestos, representam um poder corrompido, mas não porque eles gostam dessa corrupção, e sim porque eles gostam da IMAGEM que esse poder passa. É como um padre que realmente acredita na fé e ajuda quem precisa, mas dá dinheiro para a Igreja.
(...)
(...)
Outra coisa, você precisa pensar também se o objetivo das autoridades era realmente trucidar (gostou? ;p) os manifestantes; talvez elas quisessem apenas passar a idéia de "somos organizados, mas também somos bonzinhos e não atacamos uma manisfetação passifista", ou você acha que só revolucionários tem argumentos que não usem da força física? Você é bombardeada a todo o tempo por argumentos "escondidos" das autoridades, que fazem o papel das passeatas dos que são contra o governo. Sobre o policial que realmente acredita na instituição eu já falei, talvez ele acredite na IMAGEM dela, talvez tenha sido o único emprego que ele conseguiu, talvez o pai, o avô e o bisavô dele tenham sido policiais, talvez, talvez...
Por fim, sobre o Proudhon, eu não expliquei a idéia dele por completo porque ia ficar enorme, vou tentar dar uma aprofundada a mais agora pra você entender: É assim, primeiro você deve saber que ele era anarquista (embora eu não goste de "etiquetar" as coisas, assim fica mais fácil), e ele acreditava que o meio mais fácil e correto de instituir uma sociedade anarquista era dando um ataque fulminante nas bases do sistema (eu discordo um pouco desse método, mas isso também é conversa para outro dia), com ataque eu quero dizer ataque mesmo, briga, porrada, treta, sangue (;pp), matando as pessoas certas, sabotando os lugares certos, mesmo que para isso fosse preciso perder algumas vidas, "no pain, no gain". E só mais uma ressalva sobre a lei do mais forte: foi isso que eu tentei passar no outro comentário meu, nós vivemos guiados pela lei do mais forte, nós somos comandados ainda pelos nossos instintos primários. É só perceber, o McDonalds é vermelho, seu pai te dava umas palmadas na bunda quando você era criança, o cara que estudou mais que você passou no vestibular etc etc etc. Então eu não acho que essa sociedade imaginada por Proudhon iria diferir da atual com relação a esse quesito.
x))
desculpa, só uma coisa a mais que eu peguei relendo o texto: você perguntou até que ponto as autoridades seriam racionais em atacar uma manifestação agressiva. Agora me veio a cabeça uma frase do Richard Nixon: "A racionalidade do irracional". Na guerra fria, a tática dele para espantar a 3a guerra mundial, era tentar parecer para os soviéticos que ele era pirado, insano, que a qualquer momento, se os soviéticos simplesmente mandassem os estadunidenses práquelelugar, ele apertaria o botão vermelho em cima da mesa dele e destruiria o mundo. E, você, uma menina inteligente e entendida, já percebeu que essa tática não foi abandonada com o fim da guerra fria. (talvez eu tenha perdido a coesão agora com isso, antes eu tinha falado o contrário, mas é bem isso mesmo, o poder do duplipensar das autoridades sobre nós)
puutz, cara.... muiita coisa pra comentar, não??
vamos ver... em relação ao sistema de governo: o soldado (ou qualquer representação de poder nacional), está lá exatamente pra ser uma representação... aquela fileeeira de soldados "prontos para atacar" (ehoaiehioaheoi... foi mto dramatico mesmo) tem, antes da força, uma imagem a passar... essa imagem, se combatida, atinge muito mais o sistema do que um ataque, algumas mortes, que certamente em dias seriam repostas...
certamente o pessoal de cada soldado nao influi de jeito nenhum na imagem de poder ali demonstrada..
realmente estão ali pensando no que terão pra jantar, ou no aniversário da filha, sei lá... com exceção, é lógico, de alguns "retardados" devotos ao sistema que estão sendo, no fim, espremidos junto ao resto...
Aliás... esse exemplo do Nixon pra dualidade governamental, o esquema de duplipensar é ótimo... estamos vivendo isso a cada instante... mto bom x)
Quanto à manifestação, as perigosas bolhas tem uma representação gigantesca perante a imagem de "repressão" policial... talvez muito maior do que um ataque movido pela fúria e descontentamento... é a velha história do "tapa com luva de pilica"..
em alguns contextos é fantástico..
o esquema é: ou provocar a desmoralização com centenas de luvas de pilica ou então partir pro método Proudhon que, se bem feito, institui qualquer foco de poder em qualquer lugar...
o problema está na falta de consciência de si próprio como uma fração da sociedade
que está a todo dia sendo bombardeada por moldes que estão ali estritamente pra estruturar o sistema... sempre lembrando que a base do sistema está no povo, e não nos grandes cargos... quem mantém a sociedade do jeito que está, é a própria sociedade vivendo do jeito que está (aquele maldito jeito imposto, quase que impossível de se escapar)...
err.. gostei da idéia do negócio aqui... vamos levar pra frente o baratinho por ai... hehehe
boboboboboa
luvas de que? Heahieaehaiehai
de pianista! ;)
não é de pianista... P I L I C A
põe no google se não sabe
xP
heoaiheoiaheohae
err.. é pElica, luvinha de madame! (nada como uma boa gramática, hein! ;p).. agora tudo se encaixa!
mas voltando à discussão...
Se eu entendi o que vocês tentaram explicar bem por cima aqui (já fui procurar material sobre, mas são - os bons - textos imensos que, sabe como é, aquela história de deixar pra outro dia.. hehe) a coisa se baseia em usar da violência pra se atingir uma sociedade melhor que a atual, uma coisa um pouco maquiavélica eu acho, já que valoriza o "que" irá se alcançar, e nao "como".. Mas que tipo de sociedade seria essa? Guiada pela lei do mais forte? Acho que já tivemos uma experiência com esse tipo de sociedade, e acho que não deu certo..A lei do mais forte é a lei natural, e querendo ou não, de um modo ou de outro, vivemos numa lei natural, onde quem "sobrevive" é o mais forte (no caso, quem tem mais dinheiro ou poder) - falo da sociedade padrão, generalizando (apesar de achar que não devia fazer isso), mas eu sei que tem gente por aí que não ta nem aí pro conceito de "sobreviver" da nossa sociedade). E aí, nessa sociedade, os mais fortes deitam e rolam nas bases, impedem-na de questionar seu poder, e as fazem idolatrá-los (veja a quantidade de gente que lê "Caras", adora o Sílvio Santos e quer usar a roupa da novela)
Por outro lado, se a sociedade idealizada for uma sociedade de maior livre arbítrio, em que não se imponha o "duplipensar", de maior valorização do ser E do todo (o que talvez melhorasse as condiçoes de vida no mundo, gerasse menos conflitos, etc etc..) aí tá me pondo na maior contradição! Como os adeptos a uma sociedade onde não há repressão lutariam por essa sociedade com "armas" que não deixaria de ser uma repressão? Não vejo como se poderia, de uma forma imposta, atingir uma sociedade de livre pensamento, é uma idéia bastante contraditória (o "duplipensar" de novo, como é fácil construir uma sociedade assim!!).
Caraca leka, você ainda não entendeu a história do Proudhon? Ele era um "líder" anarquista (se é que anarquistas tem líderes...) e não queria implantar só uma sociedade MELHOR do que a atual, queria implantar uma sociedade ANARQUISTA, sociedades anarquistas não tem mais fortes ou mais fracos, melhores ou piores, repressões ou liberações. O pensamento dele era que se a coisa rolasse como foi na Rússia (indo por etapas, primeiro socialismo, depois comunismo e tal...) tudo ia desandar, como aconteceu por lá... Ele dizia que precisava ser assim, de sopetão, e o único jeito de fazer isso, era extremecer tão vigorosamente as bases da sociadede pra fazer ela sucumbir de vez, e para isso, seria necessário um ataque fulminante, que utilizaria da força. Uma sociedade anarquista pode lutar. A luta não é interna, é externa, entre eles, deve haver igualdade, liberdade e fraternidade (liberté, égalité, fraternité ;p), sacou?
Outra coisa, já que você falou algo como "os fins justificam os meios" como se isso fosse algo ruim, vou citar uma coisa que eu gosto muito, só pra fazer uma graça. Existe uma corrente (com influências sociais e econômicas principalmente) que chama utilitarismo, que prega que não importa nem qual era a sua intenção, o que importa apenas é se o resultado foi bom o não para a sociedade como um todo (aqui entram várias definições sobre justiça, bem, etc... mas fica pra outra discussão, agora só tome esse "bom para a sociedade" como a coisa mais natural que vier a sua cabeça). Não entendeu? Eu explico, por exemplo: uma mulher atropela e mata um homem na rua por acidente, a intenção dela não era essa, mas mesmo assim ela vai responder perante a lei. Agora, imagina se ninguém soubesse, mas esse homem estava indo para o aeroporto para sequestrar um avião e atacar o centro financeiro do mundo, abalando toda a economia mundial por anos... A conclusão, é que a mulher, mesmo que sem intenção NENHUMA, fez um bem tremendo à sociedade (acabei de inventar essa história ^^)... O utilitarismo diz que isso é bom, e eu gosto dessa corrente. O que importa não são os meios nem os fins, são as consequências dos atos (que breve citação hein?).
Ah, outra coisa, lutar não é sinônimo de repressão, agora entra a mesma discussão desde o começo: "Paz pela paz" ou "Guerra pela paz"? Ultimamente tenho lido algumas coisas diferentes, e meu pensamento é de que deve se achar um equilíbrio (por isso que eu adoro o Yin-Yang xD). Esse símbolo mostra que no bem, há sempre um pouco de mal, na paz, há sempre um pouco de guerra e vice-versa. Muito parecido com o duplipensar? Eu discordo, o duplipensar (obrigado Orwell) é uma ação proposital (proposital, não imposta, ninguém te obriga a isso, eles induzem você a isso) que tem o objetivo de disfarçar a realidade com duas idéias contraditórias correndo em paralelo ("Desde pequeno você é induzido a fumar e induzido a beber ouvindo a tv falar: diga não as drogas, use camisinha e para de brigar, mas beba muito álcool até a sua barriga inchar". há ;D). E como eu expliquei com o yin-yang, a guerra não contradiz a paz. Acho que era mais ou menos isso...
Eu não critiquei a idéia dos fins justificam os meios.. Apesar de não gostar muito, essa coisa do utlitarismo (não precisava de tantos detalhes, mas ficou elgal pra quem não conhecia) é bem interessante, e também acho que tem que ter essa coisa do equilíbrio mesmo.. o que eu to questionando é Se essa sociedade daria certo, começando a partir de um golpe... Ok, por que não tentar, não é? Mas volto ao ponto: será que os "líderes" desse golpe não seriam corrompidos, como aconteceu na Rússia? Ou talvez não precise de líderes nessa revolução, só de uma idéia muito forte e todos compartilhando dela, algo como Clube da luta?
ah agora sim você quase intendeu, não tem líderes. Você precisa ser liderada? nem eu. Então, porque alguém iria precisar? Mas se todo mundo do mundo pensasse isso não haveria governo... certo, por isso que os que já pensam assim precisam fazer algo ;)
sim, mas precisam ser pessoas extremamente incorruptíveis. Pense na Revolução dos Bichos de novo.. Entende? quem soube disso antes vai se achar no direito de liderar esse "algo"! e aí a coisa pode desandar novamente...
Exatamente, era disso que o Proudhon tinha medo, por isso ele queria algo rápido, só destituir o poder e pular fora, deixar que a sociedade se "auto-organize" pra não dar tempo de sonhar com o poder em suas mãos, intendeu?
Mas, excluindo essa possibilidade de um ataque bruto ao poder, admitindo a idéia de uma revolução mais pacífica, lenta e esparsa; desse modo precisaria de talvez não um líder, mas alguém que não apenas pense, mas fale (chame de líder se quiser) certo? Então, é aqui que entra a história "seja um líder antes que alguém pior que você o faça" sacou? Portanto, comece a arregaçar as mangas...
e pq eu?
huahau
;)
ehiaehiahiea
ué, você acha que existem tantas pessoas melhores que você que deveriam estar a frente, em seu lugar?
nao sei, talvez existam pessoas mais preparadas...
Se você não acredita em você mesmo, quem sou eu pra falar alguma coisa? Mas mesmo assim, é triste... muuuito triste
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